Combatendo o Burnout: O Papel do Mindfulness na Prevenção e Resiliência

O burnout, foi inicialmente definido como um síndroma psicológico de exaustão emocional, despersonalização e perda de realização pessoal em profissionais que trabalham com pessoas. Mas o que significa isso?

A partir de 2022, a OMS, com a 11ª edição da CID, passou a reconhecer o burnout como síndrome relacionada ao esgotamento profissional em virtude de estresse crônico não administrado adequadamente. As suas principais manifestações são a exaustão emocional e física, o cinismo e a ineficácia profissional. 

Hoje temos uma visão mais abrangente, sendo redefinido como uma crise nas relações com o trabalho. Especialistas citam que burnout não é sinônimo de estresse ocupacional, mas sim decorrente dele. Ou seja, uma inabilidade em lidar com os estressores ocupacionais e não possuir estratégias para enfrentar, por exemplo, excesso de carga de trabalho, interações humanas tóxicas, ambiente laboral desorganizado, remuneração e benefícios insuficientes, conflitos com a liderança, baixa autonomia na execução do trabalho etc.

Como pode ver, a síndrome emerge de diversos fatores que estão inter-relacionados entre si e irá inevitavelmente afetar indivíduos dependendo de seu contexto pessoal, sócio-cultural e profissional. Maslach e Leiter (1997) acreditam que o burnout não é prioritariamente um problema intrínseco à pessoa mas é, fundamentalmente, resultante das características do ambiente social da organização, por isso a forte relação entre o clima organizacional e o burnout

A implementação de serviços de saúde ocupacional nas empresas, como a prática de Mindfulness, vem ampliando sua inserção nesses espaços, fornecendo assim um papel primordial no controle de fatores de burnout,  que poderão ser decisivos na prevenção da doença e na promoção da saúde dos trabalhadores. Para preservar o recurso humano, os programas e intervenções de bem-estar deverão repercutir na diminuição dos gastos para o trabalhador e família, para a empresa e, no aumento da produtividade e qualidade de vida de todos os envolvidos. Difícil é saber objetivamente qual foi o impacto quantitativo sobre as ações que, além de serem imensuráveis, levam tempo para o pessoal engajar e mais ainda mudar a cultura organizacional, muitas vezes enraizadas por décadas e incentivadas por uma sociedade cada vez mais competitiva. 

Por isso, quanto antes a sua empresa puder implementar um programa de conscientização, mais à frente estará nesta corrida contra o burnout. Dê aos seus colaboradores o acesso à ferramentas que auxiliam no gerenciamento das emoções! Lhe incentivamos a selecionar um facilitador/instrutor de Mindfulness que tenha experiência com o tema. A fundadora do Flow of Life e nossa principal professora, a Danielle Wang, sofreu de burnout em 2015 e foi procurar ajuda na raíz das tradições milenares. Hoje ela traduz para uma linguagem moderna e acessível um modo simplista de introduzir as práticas de Atenção Plena para transformar vidas, pessoas e propósitos. Entre em contato conosco para saber quais soluções podem ser implementadas em sua empresa.

Agenda já um bate-papo com a Danielle Wang clicando aqui. 

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Dani Wang Formadora de Instrutores de Mindfulness. Mentora e Life Designer. Autora best-seller. Fundadora do Flow of Life.

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