A pandemia do novo Coronavírus desencadeou mudanças drásticas na vida de todos, em um âmbito global. O mundo precisou se adequar a essa nova realidade de maneira rápida, modificando as relações pessoais e profissionais, além de causar grandes impactos na economia e corpo social de todos os países.
Consequentemente, todas essas mudanças drásticas impactaram psicologicamente as pessoas. As preocupações já existentes se potencializaram diante desse novo formato de vida. A incerteza do amanhã deixou a sociedade mais ansiosa, triste, depressiva, irritada, desesperançosa, com insônia e muitos outros sintomas físicos e psicológicos.
Um estudo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) observou que 40,4% dos brasileiros participantes se sentiam frequentemente tristes ou deprimidos; já 50,6% relataram estar constantemente ansiosos ou nervosos durante a pandemia.
Um outro estudo realizado na UFJF, apresentou dados ainda mais alarmantes. “Encontramos uma parcela significativa de sintomas de depressão entre os participantes (92,2%), além de 51% apresentarem sintomas de ansiedade e 52% sintomas de transtorno de estresse pós-traumático”
O que tem propiciado que esses problemas se desenvolvam? Há várias causas, seja o distanciamento social; isolamento; à redução de estímulos; à redução ou perda de renda e às mudanças na rotina são alguns deles. Pois as pessoas possuem medo de vir a óbito, se adoecer e também de contaminar familiares e amigos. E com todos esses desafios, os sentimentos gerados são de desesperança, medo, raiva, tristeza, solidão, frustração entre outros como já citado.
A OMS, Organização Mundial da Saúde atesta sobre os impactos da pandemia na saúde mental.E no período de março de 2020, foi publicado um documento, desenvolvido pelo Departamento de Saúde Mental, relatando mensagens de apoio e bem-estar de diferentes grupos-alvo. Tendo como propósito promover o cuidado psicológico com a nação mundial.
Mas afinal, como reverter ou amenizar todas essas perturbações emocionais, psicológicas e até mesmo físicas causadas por esse momento de tanta aflição?
A prática de Mindfulness tem se mostrado altamente eficaz contra todos esses indícios citados. Estudos e comprovações científicas reafirmam diariamente seus benefícios e como ela pode auxiliar na melhora da qualidade de vida.
A prática da Atenção Plena pode ser utilizada como uma ferramenta complementar, instruída corretamente por trainers e instrutores de mindfulness, e não descartando a orientação dos profissionais de saúde como psicólogos e psiquiatras, visando uma melhora de forma mais abrangente e rápida.
Contudo, esse momento de autocuidado além de essencial para a promoção da saúde como um todo, fortalece o seu vínculo individual trabalhando o autoamor, e compaixão para com o próximo, o que se torna indispensável nesse momento de vulnerabilização. E para quem busca expandir suas práticas de bem estar, pode inserir na rotina também atividades físicas como a yoga, corrida e automassagem que são excelentes opções para aqueles que buscam ir além e nos colocar em contato nosso corpo, respiração e com o momento presente.
Quer saber mais sobre Mindfulness e como aprender a praticar?