Você sabia que a cultura organizacional impacta diretamente a vida dos colaboradores, que passam grande parte da rotina cotidiana imersos em atividades relacionadas ao trabalho?
E que além da cultura de cada organização, a cultura do país influencia de forma significativa a forma como as pessoas trabalham como, por exemplo, na carga horária, formalidade nas relações, na forma como as reuniões são agendadas, promoção de funcionários, entre outros fatores?
Dados alarmantes ligados à saúde mental indicam um modelo não sustentável a longo prazo para a qualidade de vida dos colaboradores.
No Brasil, existe uma cultura forte de trabalhar além da carga horária formal, impactando de forma negativa no equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Geralmente, as horas e o trabalho em excesso surgem da alta cobrança e competição do mercado brasileiro, resultado em atitudes e emoções de, por exemplo, sentimento de urgência de prazos, medo de parecerem incompetentes ou falha na comunicação por medo de fazer perguntas que serão julgadas.
Essa cultura de trabalho no Brasil traz como reflexo alguns fatos alarmantes, destacados principalmente por um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje)*.
Dentre eles está o fato de que mais da metade dos brasileiros sofre de ansiedade no ambiente de trabalho e o fato de que 47% dos trabalhadores se sentem cansados com frequência. Além disso, 89% dos entrevistados consideram a falta de empatia dentro das empresas um problema (CNN Brasil).
O estudo revelou também que dos dez estados emocionais mais citados pelos entrevistados, cinco correspondem a sentimentos ligados a necessidades não atendidas, sendo que os dois de maior identificação são ansiedade e cansaço, seguidos de apreensão, desânimo e frustração, explicado pela falta de empatia (CNN Brasil).
Ainda de acordo com o estudo, os colaboradores se sentem mais conectados aos colegas de trabalho, que estão mais próximos, do que à liderança da empresa. Segundo a especialista em Comunicação Não Violenta (CNV) e curadora do estudo, Pamela Seligmann, para entender os resultados da pesquisa é preciso primeiro conhecer os conceitos da CNV, que se baseia na escuta e na empatia com os outros e consigo mesmo e na identificação de necessidades (CNN Brasil).
“As empresas também têm negligenciado a qualidade de vida, da saúde mental. Neste ano que passou, no qual o home office se estabeleceu e que, por um lado, trouxe muitas coisas boas, também as empresas invadiram o espaço doméstico e muita gente não está conseguindo cuidar de sua saúde emocional, ficando desconectada de suas necessidades e em um estado de violência”, afirmou Pamela (CNN Brasil).
E os dados alarmantes relacionados à saúde mental no Brasil não param por aí. Apesar de ser conhecido como o país da alegria, o Brasil também é o país com a maior taxa de ansiedade no mundo e o 5º país com o maior número de pessoas com depressão. Além disso, é o 2º país com o maior número de casos de Burnout, de acordo com a ISMA-BR (International Stress Management Association).
Nesta revisão do tema de saúde mental, a Síndrome de Burnout, causada pelo estresse crônico no trabalho e que resulta em esgotamento físico e emocional, passou a ser classificada como doença ocupacional em janeiro de 2022, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Isso significa que os trabalhadores têm direito ao afastamento por licença médica – remunerada pelo empregador por um período de até 15 dias-, estabilidade e em casos mais graves – período de afastamento superior a 15 dias, o empregado terá direito ao benefício previdenciário pago pelo INSS, denominado auxílio-doença acidentário- e até aposentadoria por invalidez (G1 Brasil, Trabalho e Carreira).
Uma poderosa ferramenta que pode ser aplicada nas organizações para ampliar a inteligência emocional dos líderes e consequentemente de suas equipes é um programa de Mindfulness.
Mindfulness, de acordo com Jeremy Hunter, é a observação concentrada de nossas percepções, pensamentos e emoções no momento presente, com uma atitude de equanimidade, curiosidade, abertura e aceitação. Já é comprovado cientificamente que a prática de Mindfulness altera caminhos neurais e as respostas às experiências também. É possível fortalecer áreas do cérebro associadas à autorregulação das emoções, atenção e concentração, pensamento abstrato e memória.
Ficou interessado em aplicar Mindfulness em sua organização? Entre em contato conosco para conhecer as possibilidades e promover a saúde mental para seus colaboradores!
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