Há muitas dúvidas, tanto no ambiente corporativo quanto fora dele, no que diz respeito à definição de Mindfulness e Meditação e o que difere uma prática da outra. Por isso hoje vim fazer uma explanação e aprofundar um pouco para deixar mais clara a definição de Mindfulness.

Mindfulness não deixa de ser uma meditação, mas meditação por si só não necessariamente é Mindfulness.

Há infinitos estilos de meditação hoje em dia, cursos, livros e aplicativos onde você aprende a praticar, a maioria visa o autoconhecimento e serenidade, no entanto, devido ao contexto religioso associado a elas grande parte das vezes, acaba sendo um tabu para muitas pessoas.

Mindfulness vem se popularizando justamente por sua abordagem científica e terapêutica. Apesar de ter raízes no budismo, é uma técnica desprovida de religião, dogmas ou crenças.

A tradução para o português é ‘Atenção Plena’. A partir da prática você desenvolve a capacidade de manter a mente no momento presente, melhora a consciência corporal, inteligência emocional, tem aumento da concentração, redução do estresse, entre outros benefícios.

Quanto se pensa em meditação logo se imagina uma pessoa de olhos fechados, coluna ereta e sentada na posição de lótus. Por isso Mindfulness transcende essa ideia, pois o estado de Consciência Plena passa a fazer parte da vida das pessoas desde o despertar até a hora de dormir, onde se está inteiro em todas as atividades ao longo do dia, seja nas refeições, no trabalho, durante os exercícios físicos ou simplesmente num momento contemplativo.

Os resultados são constantes e efetivos.  Em uma pesquisa liderada por uma neurocientista do Massachusetts General Hospital e da Harvard Medical School, a Dra. Sara Lazar, ficou comprovado que Mindfulness tem o poder de efetivamente mudar a estrutura física do cérebro, conforme é estudado pela neuroplasticidade.

O trabalho aconteceu a partir de uma análise detalhada entre meditadores experientes e um grupo de controle, formado por pessoas que não tinham nenhuma experiência com a meditação. Os resultados mostraram que os meditadores experientes têm mais matéria cinzenta na ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e sensorial. Que esse desenvolvimento acontece devido ao foco da mente no momento presente, induzindo os sentidos a ficarem mais aguçados. Além disso, os meditadores experientes também apresentavam mais matéria cinzenta no córtex frontal, associada a decisões executivas e memória de trabalho. De acordo com a pesquisa, além dos efeitos mais imediatos e reconhecidos, como o controle de ansiedade e a redução do estresse, também houve um significativo ganho de concentração, do controle emocional e de muitos outros benefícios.

Desta forma, a prática vai ganhando notoriedade e conquistando cada vez mais adeptos.

Ficou curioso para saber mais? Convido vocês a virem praticar conosco. Durante o curso de Mindfulness Eu S.O.U. caminhamos juntos na jornada do autoconhecimento através de aulas práticas e teóricas, com conteúdos que dão suporte durante este caminhar em direção a uma vida com mais presença e bem-estar.